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Mostrando postagens de janeiro, 2012
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Só vou se for com ele, Eu tenho medo de avião, Se eu fico longe dele Eu perco o norte e o chão. Só quero saber dele E nada mais importa. Eu vou ficar com ele, Que ele pega a minha mão E nunca mais me solta.
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É que quando eu me afasto de vocês o meu mundo fica bagunçado, com sujeiras e mágoas pra todos os lados. Com corações partidos e boca amarga. Quando eu me distancio de você, mesmo que por um ou dois dias, os dias já não são dias, são martírios, são só dor. E a agonia de te beijar a boca e te arrancar sorrisos invade esse ser vivo que só quer amore. Mas se um dia eu te encontro, de longe te reconheço, pulo em teu pescoço e mordo teu queixo. Dou mil beijos em tua boca e desconheço que um dia te odiei. O que me prende nesse vai e vem é o teu ir e vir sem fim, mas se eu posso pedir, por favor! Tenha pressa em sair de mim já, que é já que eu quero viver. Já não há borboletas em minha varanda ou flores em meu jardim, as ruas todas brancas carregam a fumaça paralisada do incêndio que você causou aqui, as fotografias queimadas e a cabeça doendo, os olhos ardem em brasa de ciumes daquele moreno, e os teus cabelos, meu Deus, quão dourados estão, e ficam a cada dia mais cheios de veneno com cheir
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http://letras.terra.com.br/mallu-magalhaes/1608136/
Ele era mais alto que eu,  mais bonito que eu,  mais feliz que eu, mais tourino que eu,  mais inteligente que eu,  mais adorável que eu,  mais poeta que eu,  mas  não  am a va  e l a  mais  do  que eu. 

se amor é troca / ou entrega louca / discutem os sábios / entre os pequenos / e os grandes lábios.

Salve-se quem quiser, perca-se quem puder!

tudo / que / li / me / irrita / quando / ouço / rita / lee.

No jogo para me ganhar,  não precisa nem basta saber jogar: tem que jogar meu jogo;  se não for eu — não ganha de mim.
Do lado de cá o mais difícil é estar.
Saudade  é  muita  sacanagem. Né, Leminski?
Que me resta, meu Deus?  Morra comigo a estrela de meus cândidos amores,  já não vejo no meu peito morto um punhado sequer de murchas flores!

Y.P

Mas se queres com maldade Castigar quem - sem vontade - Só pecou; Olha, linda, eu não me queixo, A teus pés cair me deixo... Aqui estou!
Perdido, perdido. Ai, tudo foi perdido!  Eu e tu perdemos tudo.  Suplicávamos o infinito.  Só nos deram o mundo.  (Monólogo) Cecília Meireles
E teus encantos onde amor estende nessa morena tez a cor de rosa meu amor,  minha vida, eu sofro tanto!

Confesso que escrevo de palpite, como outras pessoas tocam piano de ouvido.

Se nada sei de ventos e luas e marés,  como acaso algum dia poderei saber um pouco,  ao menos, de mulher?
Conheci um casal de velhos bem velhinhos, que era doce ver - os dois sempre juntos, quietos, delicados.  Ele a desprezava.  Ela o odiava.

Mas por que, para que, essa eterna curiosidade, essa fome de outros corpos e outras almas?

Não ameis a distância, não ameis, não ameis!

Penso em ti devagar,  bem devagar,  com um bem-querer tão certo e limpo,  tão fundo e bom que parece que estou te embalando dentro de mim.
Embora mintas bem, não te acredito.  Perpassa nos teus olhos desleais,  o gelo do teu peito de granito.
Abre essa porta Que direito você tem de me privar? Desse castelo que eu construí Pra te guardar de todo mal Desse universo que eu desenhei Pra nós, pra nós Abre essa porta Não se faz de morta Diz o que é que foi Já que eu larguei tudo pra ti Já que eu cerquei tudo ao redor Abre essa porta, vai, por favor, Que eu sou teu homem, vil Que eu sou teu homem, viu? Cala essa boca, que isso é coisa pouca Perto do que passei Eu que lavei os teus lençóis Sujos de tantas outras paixões E ignorei as outras muitas, muitas Vai, depois liga Diz pra sua irmã passar Que eu vou mandar Tudo que é seu, que tem aqui Tudo que eu não quero guardar Que é pra esquecer de uma só vez Que este castelo só me prendeu, viu? Mas o universo hoje se expandiu E aqui de dentro a porta se abriu.
http://www.youtube.com/watch?v=xVP703UWe9s
Quero que todos os dias do ano,  todos os dias da vida, de meia em meia hora,  de 5 em 5 minutos, me digas: Eu te amo.

Eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim. Porque amor não se troca, não se conjuga nem se ama.

Teu  ponteiro  enloqueceu,  enloquecendo  nossas  horas.
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‎"Ele é um super-homem quando a gente precisa e uma criancinha fofa quando a gente  também precisa. Meu Deus, agora faço o maior dos  esforços do ano: por que cacete deixei de gostar desse cara? Chocolatinhos, vinho, som  ambiente, escurinhos. Ele pára o mundo todo, se  ajoelha no sofá deixando as mãos no meu colo: “Você não sabe a saudade que eu senti todo  esse tempo.” Seus olhos se enchem de lágrima música se torna instrumental matando qualquer outra palavra, a cidade não respira, o tempo  não existe, a solidão é coisa de gente que mora  muito longe dali, minha mente aquieta todos os monstros, as mulheres lindas nas capas das  re vistas são empilhadas descartavelmente e viram  nada, a poluição vira oxigênio puro e cor-de-rosa, o outro homem que é dono sem merecer do  meu corpo magoado explode no ar deixando  apenas estrelas para iluminar meu recomeço, as dúvidas todas do que fazer pelos próximos  mil anos se simplificam porque eu só desejo viver  aquele momento, s
Eu também já fui brasileiro moreno como vocês. Ponteei viola, guiei forde e aprendi na mesa dos bares que o nacionalismo é uma virtude. Mas há uma hora em que os bares se fecham e todas as virtudes se negam. Eu também já fui poeta. Bastava olhar para mulher, pensava logo nas estrelas e outros substantivos celestes. Mas eram tantas, o céu tamanho, minha poesia perturbou-se. Eu também já tive meu ritmo. Fazia isso, dizia aquilo. E meus amigos me queriam, meus inimigos me odiavam. Eu irônico deslizava satisfeito de ter meu ritmo. Mas acabei confundindo tudo. Hoje não deslizo mais não,  não sou irônico mais não,  não tenho ritmo mais não.
Estou, graças a Deus, muito bem. Acordo cedo, durmo cedo, cuido muito do jardim. Plantei muitas flores, hoje foi uma roseira vermelhíssima, para aproveitar a Lua Cheia em Áries. Tudo brota, fica lindo. Mas consegui arranjar um inimigo mortal: caramujos canibais DO MAL que adoram roer brotos verdinhos (carne fresca, né, quem não gosta?). O japonês da floricultura me recomendou um remédio chamado Lesmol, adorei o nome. Estou feliz, em harmonia. Muitos florais de Bach (o médico, burra, não o compositor), muitos cristais, muitos chás de ervas, muitos passes — muita veadagem, é vero — e força no AZT.
Penso  muito, muito em você — e tive uma idéia: quem sabe na próxima encarnação venho mulher e você homem (ou o contrário, querida!) para podermos casar? Ou quem sabe lésbicas, machorrísimas, talvez em Papeete, com jubões crespos e enormes clitóris duros como mármore? Te piace, cariño? Bueno, questão de bom comportamento nesta encarnação (o que já é complicado). A propósito, ontem vi um adesivo num carro que é a nossa cara: “Good girls goes to heaven/bad girls goes everywhere”. Não seria uma bela epígrafe para nossas ftituras autobiografias? Think about that.
Desejou aproximar-se, tocá-lo, saber até que ponto aquela carne que tinha sido sua e lhe plantara filhos de carne também dentro de sua própria carne continuaria quente ao toque. Até que ponto continuavam mornas aquelas mãos que haviam despertado regiões desconhecidas de seu corpo, até que ponto continuava vivo aquele membro que fizera germinar cinco filhos em seu ventre. Não se atreveu. 
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"Tinha cá pra mim;  Que agora sim;  Eu vivia enfim o grande amor;  Mentira"
"Meu coração;  Que você sem pensar;  Ora brinca de inflar;  Ora esmaga"
"Jura que a felicidade é mais que uma vontade"
"Solta as unhas do meu coração  que ele está apressado"
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''...Errei pela primeira vez quando me pediu a palavra amor, e eu neguei. Mentindo e blefando no jogo de não conceder poderes excessivos, quando o único jogo acertado seria não jogar: neguei e errei. Todo atento para não errar, errava cada vez mais. Mas durante as ausências, olhando então para cima e abrindo aboca, recebia em cheio na garganta as gotas de mel do jarro de lata que aquele anjo pálido trazia ao ombro. Embora me recusasse a ver que o anjo parecia cada vez mais sombrio. Incapaz de perceber que em seu leve sorriso, bem no canto da boca, começava a surgir uma marca de sarcasmo, feito um tique cruel. Passaram-se muitos dias. A lua deu mais de uma volta completa no Zodíaco. Ultrapassou Sagitário e caminhou até Áries, completando seu triângulo de fogo e paixão. Bati as mãos contra o muro, procurando brechas. Não havia mais. Espatifei as unhas, gritei por uma resposta qualquer. Nem uma veio de volta. Olhei para fora de mim e não consegui localizar ninguém no meio das vibr
Eu perdi uma porção de camisetas das minhas bandas preferidas.  Eu perdi a razão, perdi a vergonha, perdi meu isqueiro, perdi minha coragem .   Perdi minha coragem, merda.
Eu não gosto nunca de  nada  e gostei tanto de  você.

Depois, cantou “se mil vezes você me deixar e voltar, eu aceito.”.

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É engraçado a forma como meninos arrumam camas. Só.
Natália: Eu quero você de volta. Diana: O quê? Natália: Eu quero voltar a namorar com você. Diana: eu não vou fazer isso! Natália: Porque? Diana: Porque namorar você é tipo namorar, sei lá, o Snape! Tipo, uma hora ele é bom, outra hora ele é mal! Não dá pra manter um relacionamento sério. Natália: De quê que cê ta falando, Diana? Diana: De Harry Potter! Você era mais culta quando a gente começou a namorar... [...] Natália: Ta bom, o quê que eu preciso pra ter você de volta? diana: Se reciclar intelectualmente, sei lá. Lê um Edson de Queiroz, um Machado de Assis, Crepúsculo, qualquer coisa ta valendo.
Quando a gente tenta De toda maneira dele se guardar Sentimento ilhado, morto e amordaçado Volta a incomodar

Lua em peixes.

De como seus olhos verdes cor de mar me faziam rodar em qualquer ciranda sem sequer pensar em desistir do dia, da vida, de tudo. Até porque naquele tempo não havia com o que nos preocupar. Sempre a postos esperando uma pela outra, se ela caísse, eu a ajudava a levantar, e vice versa. Lembro que no finalzinho das aulas sempre mandávamos recadinhos no papel uma para a outra. Eu escrevia: melhor amiga (coração), desenhava corações e coloria-os por dentro com canetinha fina vermelha, o coração sempre acabava rasgado no fim da aula. Ela sempre me respondia: teu coração rasgou. mas o que tá aqui ó: (coração) e desenhava um coração bem grandão, sabe? Daqueles que cabem uma mão fechada dentro, como se ela sempre soubesse que esse é exatamente o tamanho do meu coração. Na sua folha sempre haviam raízes brotando do nada, raízes azuis, e também haviam detalhes rosas, folhas de planta rosa, cobertas com uma canetinha , também. E eu ficava muito tempo atenta aquela folha do caderno dela, nunca fol

Tem muita gente que se distrai e é feliz pra sempre.

O que somos de verdade e o que queremos de fato, só nós sabemos.  Só nós.  Sós.

Abaixo a camiseta para que ela veja que little wing já não só fica na cabeça, fica também sobre o peito esquerdo, fica sobre o coração.

L I T T L E W I N G
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Nem é você que eu espero, já te falei. Aquele um vai entrar um dia talvez por essa mesma porta, sem avisar. Diferente dessa gente toda vestida de preto, com cabelo arrepiadinho. Se quiser eu piro, e imagino ele de capa de gabardine, chapéu molhado, barba de dois dias, cigarro no canto da boca, bem noir. Mas isso é filme, ele não. Ele é de um jeito que ainda não sei, porque nem vi. Vai olhar direto  para mim. Ele vai sentar na minha mesa, me olhar no olho, pegar na minha mão, encostar seu joelho quente na minha coxa fria e dizer: vem comigo. É por ele que eu venho aqui, boy, quase toda noite. Não por você, por outros como você. Pra ele, me guardo. Ria de mim, mas estou aqui parada, bêbada, pateta e ridícula, só porque no meio desse lixo todo procuro o verdadeiro amor. Cuidado, comigo: um dia encontro.
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Há, agora, uma urgência de você, como aquela urgência de que o tempo passe quando se tem o coração partido, urgência de saudade, Lispectoriana! Urgência de partida, típica de Caio! Há, agora uma urgência de que você ligue, fale, silencie, me cale, me toque, passeie pela minha pele. Há, agora, urgências umas em cima das outras, urgências de piadas, sua voz limpa e molhada me falando: ''Amor, amor, como a vida é imprevisível... Relaxa pequena, e flui.'' Há, ainda sim, uma pressa imensa de alcançar teus olhos, aquela que ninguém tem, todo mundo foge dos olhos de outro alguém. Vem, entra logo, me sequestra e diz algo que realmente vale a pena ouvir, vem, que eu te deixo entrar, não tem porque não confiar, depois dessas urgências que senti de ti.

S.

Posso escrever os versos mais tristes esta noite. Eu amei-a e por vezes ela também me amou. Em noites como esta tive-a em meus braços. Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito. Ela amou-me, por vezes eu também a amava. Como não ter amado os seus grandes olhos fixos. Posso escrever os versos mais tristes esta noite. Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi. Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela. E o verso cai na alma como no pasto o orvalho. Importa lá que o meu amor não pudesse guardá-la. A noite está estrelada e ela não está comigo. Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe. A minha alma não se contenta com havê-la perdido. Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a. O meu coração procura-a, ela não está comigo. A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores. Nós dois, os de então, já não somos os mesmos. Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei. Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido. De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos. A voz, o cor