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Mostrando postagens de setembro, 2011
Aprendi comigo mesmo a sair do próprio  bode . Acho que todas as pessoas deveriam pensar no  lado da luz . Está com vontade de se matar? Tudo bem, toma um banho, vai ao cinema, compra umas flores. Ficar trancado no quarto não vai resolver os problemas. Ora, vai na locadora, pega um vídeo da  Doris Day  e pronto!

Nota mental: Pôr o que tá escrito abaixo em prática.

Primeiro que paixão deve ser coisa discreta, calada, centrada. Se você começa a espalhar aos sete ventos, crau, dá errado.
É você quem sorri,  morde o lábio,  fala grosso,  conta histórias, me tira do sério,  faz ares de palhaço,  pinta segredos (...)
Eu sou a flor carnívora e noturna que vai te entontecer e te arrastar para o fundo de seu jardim pestilento.
Um dia você vai encontrar alguém que te lembre todos os dias que a vida é feita para ser vivida. Alguém que é perfeito de tão imperfeito.
Você pode sorrir de lado, passar a língua mil vezes pelos lábios, levantar o cabelo, olhar para mim como quem olha-se no espelho. Você pode rir baixinho, e me encarar por horas, se assim quiser. Mas me permita ficar, pelo menos por uns segundinhos, debaixo do pé de árvore da sua casa, escorada na sua janela, tentando te espiar... Com toda essa marra uns tapinhas não fazem mal, brinque comigo, case comigo, me queira bem, durma comigo. Com mais ninguém. Não seja de mais ninguém. Que teu corpo é como uma maçã no topo de uma árvore pronto para ser colhido. Não iria gostar se me fosse oferecida gratuitamente. Gosto por quê é difícil, por quê não sei como chegar e perguntar: E-aí-pronta-pra-mais-um-sorvete-vamos-ali-vem-aqui-deixa-eu-te-conhecer. Só tenho saco pra você. Gosto por que sinto, ainda, dinossauros brincando de pula-corda dentro dos meus pulmões. Pesam, balançam, mexem com todos os outros orgãos, e deixa transparecer claramente a sudorese formulada de humor, amor, e filtro solar..
Mais um gole nesse gole seu Eu quero beber Tirar minha roupa mostrar tudo Tudo vir a saber Algumas vezes digo pouco E digo muito, mas O que eu quero é você.

Que hoje não consigo quase nada, além de pensar vadio. Isso, aquilo: perdoe.

QUE DEPOIS DE ME LER VOCÊ FIQUE FELIZ,  COMPRE UMA  METRALHADORA,  EMBARQUE PARA  PARIS, BOCEJE. E ME PERDOE!
SE A PAIXÃO HÁ DE SER PROVISÓRIA QUE SEJA LOUCA E LINDA A NOSSA HISTÓRIA
Agora você me pergunta:  bom, e daí?  Daí que ando cansado. Hoje estou me permitindo escrever sobre este cansaço indivisível, sobre minha falta de tempo, sobre a desordem que se instaurou em minha vida. Por trás disso tudo, o mais perigoso espreita: a grande  traição  que estou cometendo, todo dia, comigo mesmo. Porque escrevendo assim, para sobreviver, não escrevo o que me mantém vivo – outras coisas que não estas.

É que nem sempre consigo escrever sem sofrer um pouco.

Porto Alegre, 22/1/96     Praia do Rosa     Príncipe artesão etrusco/ colocou no meu pulso esquerdo/ um bracelete prata pedra rude ágata – esmeralda:/ cor exata do seu olhar e do mar,/ suas costas nos seus olhos.     Obrigado: falei.     E quando me ia, olhos baixos, ele disse: “um beijo”. Depois tocou na ferida do meu ombro oposto ao que tocara antes, fechando meu corpo em seta para o infinito.    Pela primeira vez em dois anos senti tanta mágoa e pena de ser o leproso de Cartago. Não posso dar-lhe Thanatos como se Eros fosse.   Isso não dói. Seu bracelete é bálsamo na minha pele em frangalhos.       
ESTAMOS TÃO LIGADOS E JÁ NÃO TEMOS O QUE PERDER (...) E EU TENHO PRESSA!
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A você, que a partir de agora me lê,  saiba que todo o cuidado do mundo eu quero dedicar a você. Mergulhe no que te dá vontade.  Que a vida não espera por você.  Vai menina, fecha os olhos.  Solta os cabelos.  Joga a vida.  Como quem não tem o que perder.  C omo quem não aposta.  Vem, que eu te ensinarei a voar.

Tem gente que tem esse dom. De não ser feliz e querer enferrujar o sorriso alheio

E JÁ DIZIA O ETERNO, O QUE MARCOU A ETERNIDADE: QUANDO SENTIR ALGO MAIS FORTE, PEÇA UM DRINK!
Foi muito lindo te ver pela primeira vez e pensar, sem palavras: eu quero.
Quando chegar o momento Esse meu sofrimento Vou cobrar com juros. Juro! T odo esse amor reprimido Esse grito contido Esse samba no escuro Você que inventou a tristeza Ora tenha a fineza De "desinventar" Você vai pagar, e é dobrado Cada lágrima rolada Nesse meu penar
Eu  sei  que  você  disse  por  aí ,  que  não  tava  muito  bem  seu  n ovo  a mor....
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AMOR É FOGO QUE ARDE SEM SE VER É FERIDA QUE DÓI, E NÃO SE SENTE É UM CONTENTAMENTO DESCONTENTE É DOR QUE DESATINA SEM DOER... Ah, Camões! Se vivesses hoje em dia, tomava um antipirético, uns quantos analgésicos e Prozac para a depressão. Compravas um computador, consultavas a internet e descobririas que essas dores que sentias, esses calores que te abrasavam, essas mudanças de humor repentinas, esses desatinos sem nexo, não eram feridas de AMOR, mas somente falta de SEXO!
Agosto veio com tudo. Tenho comigo a esperança que é pura ilusão, de que as coisas são e serão como devem e deverão ser. Aliás, ser é um adjetivo inexistente, nem é adjetivo, mas é inexistente. Continuo acordando, gargarejando água com sal pra tirar tudo de ruim da boca, segundo meu mestre de Biologia. Acabei de começar uns cursos, coisa muito simples, coisa que vai me livrar desses cursinhos enjoativos e inúteis. Minha vida está lotada de coisas úteis, iorgute no café-da-manhã, seis aulas diárias, dança durante três horas seguidas as segundas, quartas e sextas. Realmente, danças livra a alma de uma porrada de coisas. Dançar livra o excessos, os restos, põe tudo pra fora. Nisso, nunca acreditei, até você ditar pra mim naquela noite de inverno ao som do mar maravilhoso que DANÇAR E BLÁBLÁBLÁ, não consigo mais lembrar. No cansaço, mas com amor, chego em casa e abraço meu anjo de duas pernas e nenhuma asa, adormeço. Muito pouco tempo pra escrever, pra te enviar cartas e mais cartas. Ana

Medieval.

Eu daria tudo pra não te ver chateada, pra não te ver triste, pra não te ver anestesiada. Eu daria tudo pra não te ver baleada, machucada, eu daria tudo pra não te ver arrazada! Eu daria o mundo pra não te ver na lua, pra não te ver na rua, pra te ver nua, e crua Eu daria meu rumo pra te ter no meu destino, pra te ter em meu caminho, pra não te ver no desatino. Eu daria tudo pra não te ver ir embora, pra não te ver pulando fora, pra te ver na minha cama, pra não te ver na lama. Eu daria tudo pra te querer de leve, pra que você fosse brisa, e que o vento não te carregue... Eu daria tudo para ver teus olhos, pra sentir teus pêlos e teus arrepios e cabelos, e que cabelos, onde estão teus cabelos, meus cabelos... Eu daria minha alma, pra cuidar da tua calma, pra cuidar da tua sombra, pra fazer sombra pra você, pra não te assombrarem.. Eu daria o mundo pra te ver crescer, pra te ver crer, e descrer, pra ver você me comer, me devorar.. Eu daria minhas vestes, minhas lembranças e ves

Eu fui a pista e você o avião.

Num certo tempo, que acabou de acabar de começar, com tantas fotos e um só gole de chá, montei um albúm de palavras e tentei te decifrar, tudo caiu como uma luva, e uma curva fora do lugar. Tentei entender como Alice parece com Ana que parece comigo que parece contigo, que espairece em outros corpos e se alimenta de amor e dor. O absurdo disso tudo é desrespeito a literatura, que tenho e tive e terei, porque dor se transforma em texto que se transforma em pretexto tachado de declaração de amor. Tudo parece suave e escorre como suor, mas a tatuagem marcada no único pedaço claro de minha pele lembrará até os bichos comerem o meu corpo o dia em que eu comecei a amar. Nada mais é sobre mim ou o meu estar, nada disso nunca foi pra mim e tudo o que eu quero é ficar. Ao lado de quem ama, de quem gosta de cama, de quem gosta de comer e beijar. Nada de rezar. Longe de mim rezar, não jogo culpas nem traumas ou pânicos em Deus, tudo está onde deveria estar. E se você está aí, em Mossoró, tão pert
Não me deixe Eu inventarei Palavras sem sentido Que tu compreenderás Eu te falarei Sobre os amantes Que viram duplamente Seus corações incendiarem-se Eu te contarei A história deste rei Morto por não poder Te reencontrar

e o que fazer, afinal? dançar um tango argentino, ou seria cantar?

- Não há nada errado com o seu coração nem com o seu corpo, muito menos com o seu cérebro . Caro senhor. Acendeu outro cigarro, desses que você fuma o dobro para evitar a metade do veneno, - Mas não é no cérebro que acho que tenho o câncer, doutor, é na alma, e isso não aparece em check-up algum.
Enumerava frases como é-assim-que-as-coisas-são ou que-se-há-de-fazer-que-se-há-de-fazer ou apenas éofinal-que-importa. E a cada dia ampliava-se na boca aquele gosto de morangos mofando, verde doentio guardado no fundo escuro de alguma gaveta.
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ETERNIZADO, EM MIM! <3
UM DIA EU TIVE UM AMOR , MAS ELE TINHA UM CORAÇÃO DE VIDRO
Anarquia queria aqueles olhos de céu que cheiravam a liberdade, mas prendiam fumaça na cabeça. Ela dizia que qualquer um podia. Ela seguia a tal da sociedade alternativa, e seus enfeites eram florais, fatais. Anarquia queria estar sempre ali. Mas a ditadura ditava, os desiguais eram iguais, vassalos buscando qualidade. Anarquia , Ana queria alforria, Ana queria, Ana queria beijar quem quisesse, anarquia beijou quem queria, mas a família e igreja disse que não devia. Anarquia trancou o quarto e aumentou o volume, Ana queria liberdade, um tiro, um bilhete e saudade foram fatos daquela tarde quase fria em que anarquia queria, e partia.
Bem, meu amor, você me maltratou Sorriu dele, pisou, machucou Não quis mais conversa Disse que a vida mudar e que eu não tinha nada a ver Com as pessoas que hoje lhe cercam (Aí, eu disse) Que não sou nenhum mito Me calo, não grito, mas fico aflito Pois nunca conflito que é muito, normal Sou desligado como uma tomada E o amor que eu sentia não valeu de nada Pois tudo se acaba com um seriado banal Tenho por ela um apreço imenso Só porque tenho por tenho por ela um apreço imenso Ela me esnoba , me esnoba, me esnoba
A noite é muito longa, eu sou capaz de certas coisas que eu não quis fazer...
O sol partiu no trem da meia noite e a lua resplandescente apareceu no céu anil pra dizer que o nosso amor partiu... Partiu e não volta mais, porque tudo o que fica pra trás exige passos contrários, e o contrário é absurdo, é abusado. Ninguém mais quer voltar atrás.
Entre americanos e soviéticos, gregos e troianos Entra ano e sai ano , sempre os mesmos planos Entre a minha boca e a tua , há tanto tempo , há tantos planos Mas eu nunca sei pra onde vamos ...
Eu sou uma bailarina e cheguei aqui sozinha. Não pergunte como eu vim, porque já não sei de mim. Do meu circo eu fui embora, sei que minha família chora. Não podia desistir, se um dia, como um sonho ele apareceu pra mim. Tão brilhante como um lindo avião. Chamuscando fogo e cinzas pelo chão. De repente como um susto, num arbusto logo em frente, aconteceu uma explosão, afastando a minha gente. Mas eu não quis ir embora, não podia ir embora. Como se nascesse ali um amor absoluto pelo homem que eu vi. Poderia lhe entregar meu coração. Alma, vida e até minha atenção. Mas vieram as sirenes e homens falando estranho. Carregaram meu presente como se ele fosse um santo. Dirigiam um carro branco e num segundo foram embora. Desse dia até agora, não sei como, não pergunte, procuro por todo canto. Astronauta, diz pra mim cade você, bailarina não consegue mais viver.
Os olhos cansados de ver pupilas dilatadas de paixão. Os ouvidos cansados de ouvir as mesmas músicas. E uma preguiça do tamanho do universo de procurar saber como andam as coisas nesse mundo de marcianos&terrestres. Os olhos inchados de chorar, e de repente, como se nada mais valesse a pena, buscou a gilete na segunda prateleira da estante do banheiro, a perna coçava, as mãos não tremiam mais, nenhum gesto brusco, há muito a sensibilidade o abandonara. Poderia ser só mais uma sessão de barbear, mas o barbeador permaneceu na última prateleira, o olhar chegou a tentar passar por ele, e antes mesmo de chegar ao vidro azul viu o vidro vermelho de um perfume amargo que ela gostava de usar exclusivamente pra festas da noite o tomou a atenção. Ela pronunciava com esse ar de menina que que está indo para a segunda balada de toda a vida. Festas-da-noite. Sentia saudade, e tristeza também. Mas tudo tão manso, estava tudo tão manso, e num impulso, pressionou a gilete sobre a carne pálida e s
NÓS SÓ VEMOS SUPERFÍCIES SOMOS CEGOS DE PROFUNDEZAS

Te espero, sincero, ás duas da manhã.

Te espero,  sincero,  ás duas da manhã.

Eu sou ista. Eu sou ego. Eu sou ista, eu sou egoísta.

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Pai, afasta de mim esse Cálice.

Por isso, cuidado meu bem, há perigo na esquina...

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Eles venceram e o sinal está fechado para nós, que somos jovens.

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   ÓCULOS DO JOHN OU OLHAR DO POOL?

E quem é mais doido, num mundoido, o doido, ou quem acha que não é?

Primeiro de agosto,  esqueci o teu desgosto,  foi como voltar a respirar.. Veio setembro  e eu já nem me lembro motivos pra não chorar...
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