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Mostrando postagens de novembro, 2023

So, if you want to love me... then, darlin', don't refrain.

  Oie, eu sei que isso talvez seja um pouco inesperado... Ok, talvez nem tanto assim, acho que no fundo, eu sou um tanto óbvia, mas ainda sou menos do que gostaria, afinal se fosse tão óbvia assim, não seria necessário estar escrevendo agora. Eu só fico com o que me é dito, você me convenceu disso, então a partir dessa perspectiva, não me sobra ficar com o que vejo, por mais que eu tenha tentado me agarrar com unhas e dentes a isso.  Quando te conheci, estava treinando, você chegou e pediu pra treinar comigo, pra variar eu estava filmando nesse dia, filmei tudo. E na hora de editar, me deparei com teu olhar. Aquele olhar. Esse olhar. Você me engolia com os olhos, queria não ter apagado esse vídeo, queria te mostrar ele agora e te perguntar: porque me olhava assim? Porque me devorava com os olhos?  Nos dias que se seguiram, nossos diálogos foram tão leves e fluidos e parecia que eu e você seríamos boas amigas, que a nossa conexão pra mim, já era especial. Mas eu errei, eu me envolvi. Te

Era outubro e o sol estava morno, como nós.

 Sabe quando você se joga num abismo esperando voar? Com você foi exatamente assim. Eu me joguei em seus braços, em seus abraços, eu me dissolvi no seu sorriso, você sabe que eu estava ali por você, que eu iria até o inferno pra te ver bem, eu lembro de como você me olhou a primeira vez que nos falamos, lembro como chegou em mim doce e gentilmente e se ofereceu pra estar comigo ali, aquela expressão de desejo incontido, a forma como você me olhava, tudo aquilo me diluiu como uma pequena garrafa de água sendo aberta e atirada ao oceano.  Eu costumava te dizer que você era assim, um dia de amor pra dois de raiva, mas agora já fazem quatro dias desde a última vez que te vi e sei que está tão chateada quanto eu, mas eu não posso te ver, não quero te ver, não preciso de você, o nosso amor foi estúpido, imbecil e inexistente. Talvez eu esteja mesmo na fase de luto onde não consigo ver nada além de raiva. Eu acreditei que você era a última pessoa do mundo que me magoaria, mas apenas por um te
Cê entrou na minha mente, fez diferente.  Mostrou que ainda sou só uma menina carente. Sei que vamos nos encontrar, que em algum momento Essa raiva toda vai passar. Eu cai no seu conto no seu canto e nem sei se cê tem mesmo todo esse encanto Você não tem sentimentos Você verbaliza que eu não entendo Mas eu entendo, só que isso não me impede de continuar te querendo Talvez eu nem te queira mesmo, talvez eu só queira a sensação de ter Mas e se sua confusão me confundir a ponto de eu não conseguir Me entender, me entreter e te compreender? Que sinais confusos são esses que me desestabilizam a ponto de eu entrar em um ciclo e não poder mais viver sem você?  
 Debaixo de toda grande saia esconde-se uma dor aguda. Depois da tempestade, não duvide, sempre pode vir mais chuva. E eu sei que meus cabelos e meus dedos estão enrolados nas tuas curvas, mas chega! Agora chega! Digo em alto e bom som, que a dor do meu coração não vai me livrar das tuas cicatrizes. E debaixo da ponte eu continuo a me ligar, ei, moça, atende, onde está aquele coração selvagem? Onde está toda aquela tua coragem? Tenho medo de não me encontrar mais, tenho medo de não me atender nunquinha. Tenho medo, porque debaixo dessa minha saia grande, escondi traumas irreversíveis, essas feridas provavelmente nunca irão cicatrizar, talvez eu te visse como uma deusa, uma espécie de ser humano especial, que tolice a minha, você é só uma menina, você não é nada, você não esconde nada embaixo da sua saia, eu me arrependo de cada palavra que dediquei a você.