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Mostrando postagens de julho, 2011

Ana(rquia)!

Onde anda Ana? Ana Ana Ana Por quê me negas tanto assim a primavera? Se sabes que a última quimera, Existe no mundo de Ana.
Ana banana Por tua causa eu tô em cana, baby Ana banana Me leva agora pra tua cama
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Arrisquei muita braçada Na esperança de outro mar Hoje sou carta marcada Hoje sou jogo de azar Sou Ana de vinte minutos Sou Ana da brasa dos brutos na coxa Que apaga charutos Sou Ana dos dentes rangendo E dos olhos enxutos Até amanhã, sou Ana Das marcas, das macas, da vacas, das pratas Sou Ana de Amsterdã
Toda essa vida errada Que eu vivo até agora, Começou naquele dia, Quando você foi embora... Agora só te vejo nos meus sonhos E quando acordo minha vida é tão vazia, Oh, Ana que saudade de você...
Acho que não precisava ser assim. É tudo tão forte, tão profundo, tão bonito, não precisava doer como dói. Eu não podia apenas sorrir quando me lembrasse de você? Mas acontece tipo assim: lembro do seu rosto, do seu abraço, do seu cheiro, do seu olhar, do seu beijo e começo a sorrir, é assim mesmo, automático, como se tivesse uma parte do meu cérebro que me fizesse por um instante a pessoa mais feliz do mundo, mas que só você, de algum modo, fosse capaz de ativar. Eu sei, é lindo. Mas logo em seguida, quando penso em quão longe você está sinto-me despedaçar por inteiro. Sabe a sensação de arrancar um doce de uma criança? Pois é, sou essa criança. E dói. Uma dor cujo único remédio é a sua presença. Então sigo assim, penso em você, sorrio, sofro e rezo, peço pra Deus cuidar da gente, amenizar essa dor e trazer logo a minha cura.

Um avião caiu rumo a tua casa, e o coração? (a)Na mão.

Pra ser sincero, Ana. Eu não espero que você me perdoe por ter perdido a calma Por ter vendido a alma ao diabo UM DIA DESSES NUM DESSES ENCONTROS CASUAIS TALVEZ A GENTE SE ENCONTRE
NÃO FANTASIE MENINA... NÃO SEJA DEMASIADO ADOLESCENTE
Mas todo mundo, querida, algumas vezes morde a mão que alimenta. Morde sempre? Morde quase sempre, sangra. Querida, eu sangro o dia todo por você. Mordi por tanto tempo, essa mão que me alimentou de forma tão vasta, vazia, era bom, mesmo assim. E agora? Mordo o quê? E você? Diz Adeus. Diz Adeus e vai embora, que nessa ciranda de roda, não dá pra continuar. Aqui não tem anel de brilhantes, meu bem, ele caiu das minhas mãos furadas de mordidas suas faz tempo. Decifre, se capaz for, decifre agora o meu amor, meu amor, decifre o que há entre esses dedos com pedaços de papéis, o que há nos papéis, qual é o meu papel nesse amor?
Isso, agora fica de joelhos… E comece a cuspir todos os meus beijos. Isso, agora recolhe!
Quando o segundo sol chegar, espera lá, porque chegará.

COMO ELA PODERIA SER MINHA?

Tereza É d a praia Não é de n inguém Não pode ser tua Nem minha t a mbém
E me dá água na boca e me arranca as papas da lingua e me deixa louca pra ficar. O adeus vira passado e o nosso Deus nos abençoa num dia de graças e pecados. Pra ser sincero dói, pra ser sincero eu lembro que te enviei pra ser sincero. No radio mais uma notícia do quanto a terra tao linda que a gente quer criar filhos e netos soterra gente que poderia ser um amor ou um desconhecido. Da janela do vigésimo andar com toda a sua classe média, sem classe alguma fuma o vigésimo cigarro e lembra que não lhe restam muitos trocados pra se afundar em mais uma garrafa de vinho barato na praça ou terraço pensando naquela dona livre que um dia partiu seu coração, mas não lhe fez perder a vontade de ter famílias e carros com ela. E vai seguindo sentindo um gosto de ferro na boca, hemorragia interna. E os pontos não fazem mais sentido e a gramática não faz mais sentido e as folhas dos livros nao aquecem mais nada senão quando postos em fogueiras na lareira que só polui aquele tal ambiente que ela sem

Já que sou, o jeito é ser...

                                                                                                        ♥

http://letras.terra.com.br/rbd/290209/traducao.html

ISSO É PLÁGIO SABIA AMÉLIE? ME ESQUEÇA, E SE POSSÍVEL, FAÇA O MESMO COM ISSO QUE UM DIA SOOU COMO SEU Você não vai se livrar de mim, saudade é um bicho ruim cheio de sede por vingança de quem o deixou procriar e agora o prende numa gaiola. Pássaros são feitos para voar, isso saiu da sua boca com um tom mais forte do que o que eu merecia pra pensar em desistir de você. Asas são feitas para serem usadas, e as únicas mau-aproveitadas são as do pinguins, o que é só uma consequência deles quererem se amarrar ao primeiro par que encontram e não largarem nunca mais. Pura consequência. Puta consequência essa que tenho que enfrentar ouvindo as coisas mais lindas do Nando e reconhecendo que suas cores belas não mais me tiram o sono, me abandonaram noturnamente, mas agora inventaram de me arrancar os dias, as tardes, e tudo que eu quis um dia foi andar de mãos dadas com você pelas peninsulas, golfos, oceanos e terras vermelhas, brancas, amarelas . Tudo entre o nosso elo me parece confuso ainda

Onde foi mesmo que eu li uma coisa que começava assim “metade do meu cérebro já foi destruído pelo álcool”.

AnA

As cartas ficaram insuficientes, vieram os interurbanos ...
Você não me entendeu nem entende nem entenderia você nem sequer soube sabe saberá Sabiá?
 Não sei, ando distraída o suficiente para esquecer que amo escrever. Não quero dizer coisas duras ou costumeiras, quero apenas ainda ter a coragem de dizer qualquer coisa, que por mais dolorosa que seja, me ajude a não abandonar minha individualidade. Marte seria um bom lugar para pensar, mas quanto será que custa uma passagem para lá? Não sei de onde saiu esse misto de cansaço com tédio que atormenta meu espírito fictício obcecado por Anas e Que Sejam Doces. Tenho vontade de escrever,  soltar muitas coisas sem cara, sem coração, só coisas desconhecidas, coisas que os meus heróis costumavam escrever de chinelo preto na varanda, tardezinha e o cigarro empurrando as cinzas pra dentro da cabeça dos caras, seria foda. Tenho inspiração também, mas essa anda  longe, longe de mim, de casa, dessa capital. Amarelo e azul misturam-se dentro de mim, um colorido pouco colorido mas que ainda sim, quem me dera, ser Cinderella da noite, dama do dia, rodando fora da roda-viva, de mãos dadas comigo me