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Mostrando postagens de 2015
Eu fiquei quase sem a parte mais externa superior da minha unha do dedão, de tanta ansiedade. Eu tomei muito energético, eu não jantei, eu comi muito chocolate, eu adormeci as três e acordei às cinco. É, foi terrível. Dores nas costas, não é me lamentando não, mas é que é sempre assim. Quase noite após noite, e sempre o dia todo. Me pergunto qual o intuito? Por que eu deveria me submeter a isso para provar que sei algo em uma prova, que afinal, não prova quase nada. Sinceramente, o conselho de um amigo artista, desenhista e pintor, de que você é um gênio idiotizado por tentarem te ensinar aquilo que você não gosta. Não faz sentido. Eu amo o mar, estudá-lo, seus organismos, suas reações, tudo, mas às vezes me questiono se esse método é mesmo tão eficiente. Eu estudo e supero (limites), rs. Mas, não sei exatamente se fazer isso é muito saudável para nosso corpo e mente. Deve haver um equilíbrio, mas não o alcanço. Estou sempre exausta, distúrbios alimentares, dores de cabeça diárias, fal

Festa Rave

Depois de muito tempo sem frequentar uma festa rave, resolvi que deveria ir a uma novamente, e escolhi a Ziohm Torus, que rolou no fim de semana passado. Eu estava me sentindo um pouco perdida até então, digo, comigo mesma. Sentia-me superior, um pouco mesquinha, anti social e para baixo, isso devia-se ao fato de eu estar muito tempo em casa parada, na semana seguinte a Universidade voltaria a funcionar, então abri meu coração e fui celebrar meu feriado em uma festa rave. E foi a melhor coisa que eu fiz nos últimos dois anos. Eu realmente estava perdida, valorizando pequenas coisas em mim e ao meu redor que não mereciam tamanha atenção. Deveria ter me atentado para o que realmente importa, o que eu sempre soube que importava: o amor, a paz, a alegria, os amigos, a natureza, viajar, conhecer pessoas, deixar a vaidade fluir naturalmente, exalar sua beleza de uma maneira que encante e ilumine. É exatamente isso que Ziohm Torus me proporcionou. Óbvio que como todas as festas, esta também n

A dança da Árvore

Certa vez em um quintal Vi um pé de goiaba Dançava majestosa Com o vento que lhe soprava A goiabeira dançante Espalhava suas folhas Sobre a relva flutuante Nunca me esquecerei  Daqueles movimentos Extraordinários Indo até de encontro ao vento Balançavam e balançavam  E eu tonta fiquei Colhi uma goiaba do pé  Dei a primeira mordida  E comprovei Depois de tanto observar  Seu dançar Conclui que a dança também faz bem Não só para nós, mas para as árvores também  A árvore dançante  Era de fato feliz  Suas folhas planavam  E sua fruta era mais doce que mel Mais vermelha que uma cereja E mais saborosa que uma dança no vento  Eu lembro!
Se quer ajudar somente a si: fale. Se quer ajudar poucas pessoas: faça. Se quer ajudar muitas pessoas: estude. Se quer ajudar ao mundo, faça estas três coisas. Primeiro, estude muito, sobre tudo! Em seguida, tome atitudes físicas e posicione-se diante a sociedade. É por último, compartilhe suas experiências com o mundo, e mostre suas ideias que deram certo! 

Hoje sou eu que não mais te quero

O nosso sonho era rodar o mundo juntos mas nós nos perdemos cada um no seu mundo quero o nosso mundo... Hoje sou eu que não mais te quero, hoje sou eu que não mais te espero! 
Eu queria ver no escuro do mundo aonde está o que você quer, pra me transformar no que te agrada, no que te faça crer... Quais são as cores e as coisas pre te prender? Eu tive um sonho ruim e acordo chorando, por isso eu te liguei. Será que você ainda pensa em mim?! Será que você ainda pensa?... Às vezes te odeio por quase um segundo, depois te amo mais. Teus pêlos, teu gosto, teu rosto, tudo, tudo o que não me deixa em paz. 
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Procura-se

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Tenho buscado em todos estes dias a menina que conheci aos quinze: eu mesma. Ah, quem eu era quando passei por aquela idade, a mesma que atravessou alguns anos, mas foi desaparecendo ao longo dos anos, distanciando-se de meu corpo, como se fugisse de mim ou de quem eu me tornava. A garota que eu era pouco se orgulha do que fui desde que ela partiu, mas agora tem se animado, vejo que posso reencontra-la. Em silêncio escondo-me no quarto que sempre pertenceu a porra-louca(como costumava chamar uma das amantes daquela garota) que fui. Paredes pichadas, cheiro forte de incenso, livros pelo chão e um fundo musical o qual a atual mulher que sou sente vergonha. Eu era mesmo tão louca? Sinto falta, confesso. Mas me encontro em breve, só não mais se Deus quiser, pois junto com a garota foi-se também a esperança de um mundo fantástico. Tornar-me mulher exigiu demais daquela garota que amava beber e fumar em demasia, que gostava de cabelos curtos e desgrenhados, e que estava sempre a amar uma gar
Certa vez, sentada nas pedras apreciando o pôr do sol, perguntei ao horizonte se haveria algo capaz de me deixar mais feliz que o mar. Não esperava uma resposta concreta de algo tão abstrato quanto o horizonte, mas mesmo assim ela veio, tão silenciosa quanto um mar sem ondas, e me disse: a felicidade certamente virá todas as vezes em que você entrar em contato com o mar, mas não se engane, tão logo feche os olhos e flutue, você perceberá que toda aquela felicidade não poderia vir de outro lugar senão de dentro de você. O mar, certamente abrirá os caminhos para que você se encontre. Dentro dele escondem-se tantos mistérios, mas também poluição e bichos estranhos. Do mar você pode esperar felicidade e também tristeza, quantos mortos abrigam as profundezas? Quantas rochas ainda não foram estudadas? O mar nada mais é que uma porta de saída e entrada para a alma. Para mim, humanóide, apaixonada pelo mar desde muito cedo, ele pode significar todas essas coisas e muitas outras
Não estou interessada em aparecer, muito menos para você. Não é para exibir toda a minha vaidade(isso já faço enquanto vivo) que compartilho alguns momentos especiais nas redes. Costumo falar que as redes sociais são para mim um álbum de fotografias virtual. Guardo nele as lembranças mais assíduas, quanto as outras, faço eu mesma questão de apagar da memória. É fato que muito já fiz por aqueles a quem chamo amigos. E a verdade é dura ao voltar e rebater que nada fizeram por mim. Quantas noites em claro perdi buscando ajudar aqueles que se diziam à beira de um abismo, poderia ter gasto aquele tempo lendo livros ou até mesmo estudando. E quanto aos dias ensolarados que busquei aproveitar ao lado dos mesmos, quando tudo o que queriam era estar compartilhando aquele momento com alguém que estaria longe dali e de ser eu. É, não há no mundo amigo assim. Amigo é aquele que vai na tua casa de surpresa depois de um certo tempo sem te ver. Amigo é aquele que não respeita teu silêncio, que invade

Crônica:

     Nunca fui muito preocupada com minha imagem perante o que chamam de sociedade - isto é, o conjunto de leis inúteis que formam o nosso aparente código moral e ético. - As pessoas, principalmente os jovens parecem entrar em êxtase com o mundo virtual, curvando-se ao sabor de gostos alheios.      O que penso é o seguinte, você faz todo um esforço para parecer legal na foto, e se fotografa infinitas vezes a fim de buscar uma perfeição que não alcançável sequer através desse mundinho particular. A verdade é que muitas pessoas tornaram a internet um ponto de referência para si próprio, tentar provar quem você é, se auto afirmar de uma maneira tão explícita que chega a ser patética. Mas vejam bem, não confundir esse tipo de pessoa aquelas que, muito diferente destes, fazem da internet um meio de empreender e apostar em si mesmo, entrando num mercado livre e ganhando muito bem através de seu good work . Pretendo explicar minha tese mais adiante.      Nas redes sociais, originalmente fei
Eu poderia criar uma lista de músicas que me lembram você, Palavras ao Vento da Cássia Eller estaria em segundo lugar, logo depois de Little Wing, do Hendrix. Não se anime, garota. Já cantei as mesmas canções em outros cangotes tão cheirosos quanto o seu. Se me recordo bem, lembro do cheiro de cAda mulher que cruzou meu caminho de maneira a tornar-se importante o suficiente para ser citada em um de meia rascunhos. Lembro de uma que cheirava chocolate, as pernas, estranhamente, tinham o mesmo cheiro do cangote. Outra delas, um brotinho, estava sempre com cheiro de uvas frescas, essa, a propósito, adorava que a cheirasse, derretia-se feito um patinho. Nenhuma delas embriagou-me, no entanto. O que é engraçado, pois seu cheiro na nuca, lembra-me uma planta tropical muito específica.  E é baseado nessa embriaguez que causaste em mim que resolvi escrever essa noite de outono, as 22:24. Uma declaração que você provavelmente não lerá, pois não lê meu blog quase nunca, creio. Mas, querida, se t
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Não espere nada de uma terça-feira a tarde, a não ser uma ligação minha, um transa gostosa, uma rima, qualquer coisa que me tire desse clima e amenize a minha tarde vazia.
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Minha amiga, minha namorada... Quando é que eu posso te encontrar?
Meu silêncio preso na tua garganta e o medo da verdade.
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Por um longo tempo parei de escrever. Silenciei. Guardei dentro de mim os meus mais profundos e reais sentimentos, não transpareci o que eu devia. Sim, devia... Eu devia ter agido, ter posto a caneta sobre o papel e declarado amor e guerra a cada maldito sentimento que me invadiu. Mas alguém chegou e me mostrou que o silêncio vence qualquer guerra, o problema é que não fui avisada das consequências... O acúmulo de matéria-energia no coração, o excesso de mágoa na alma, esqueceram de me dizer o preço de perdoar. Tenho sofrido muito nos últimos anos. Não necessariamente por amor, mas pelas descobertas e experiências em minha vida. Tenho sido constantemente castigada pelos deuses por amar demais, por querer demais, por não desistir de nada. A cada dia que passa sinto que ainda tenho muito a viver, mas ao mesmo tempo, tenho cada vez menos tempo aqui na terra, e me sinto distanciada de minhas reais intensões, pelo medo muitas vezes exaustivo de declarar guerras e amores. O mundo em que esto
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