era uma vez uma mulher que via um futuro grandioso para cada homem que a tocava. um dia ela se tocou. alice ruiz
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Mostrando postagens de 2013
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Mas o que seria predestinação? Estar predestinado de nada me serve, pois quando o diabo atenta nunca é na hora e no local certo. Eu fechei meus olhos perante sua traição e você arregalou os seus. Esbugalhou. Me chamou de puta, vagabunda, me expulsou de casa e disse que não queria viver com uma biscate. Você jamais me perdoou. Quase dois meses depois você ainda não me perdoou. E eu não te perdoei. Daqui a três anos, dez, trinta talvez, você ainda não tenha me perdoado. O amor, meu bem, dilacera, e não esquece! Durante muito tempo não me permiti chorar por você, mas só hoje, depois de assistir nossa história estampada em um filme francês que calou o mundo no festival de Cannes, e que ocupa agora o título de meu blog, só hoje estou me permitindo derramar duas ou três lágrimas. Algo que não me faça sentir realmente uma estúpida. Estamos mesmo predestinadas? Foi mesmo amor? Seria possível depois de todas as transas negadas, todo o desejo desaparecido... Seria ainda possível haver amor? Ou s
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Em algum lugar, pra relaxar Eu vou pedir pros anjos cantarem por mim Pra quem tem fé A vida nunca tem fim Não tem fim É Se você não aceita o conselho, te respeito Resolveu seguir, ir atrás, cara e coragem Só que você sai em desvantagem se você não tem fé Se você não tem fé Te mostro um trecho, uma passagem de um livro antigo Pra te provar e mostrar que a vida é linda Dura, sofrida, carente em qualquer continente Mas boa de se viver em qualquer lugar É Volte a brilhar, volte a brilhar Um vinho, um pão e uma reza Uma lua e um sol, sua vida, portas abertas Inclinar seu olhar sobre nós e cuidar Inclinar seu olhar sobre nós e cuidar Inclinar seu olhar sobre nós e cuidar Inclinar seu olhar sobre nós e cuidar Inclinar seu olhar sobre nós e cuidar Inclinar seu olhar sobre nós e cuidar Inclinar seu olhar sobre nós e cuidar
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Quando fecho os olhos o que vejo são infinitas possibilidades. Me empurrando cada vez mais pra um futuro incerto o qual eu não sei sequer se estarei viva. Desacreditada de tudo, do amor, da felicidade, de amigos. Desacreditada do meu bem, que tanto me cuida e me convence de que eu preciso mesmo de todo cuidado. São 05:34 pelo horário de verão e eu me sinto irremediavelmente acordada. Como se buscasse dormir para fugir disso tudo, e meu subconsciente dissesse que não, que eu preciso me manter acordada, que eu preciso sentir cada milímetro dessa dor invadir todos os meus poros. Me viro, reviro, reparto, e continuo com a certeza de que se eu tivesse ficado, teria sido diferente. Teria? E todo aquele papo de Caio.f sobre interromper processos ao meio quando já se conhece o fim não tem ornado por aqui.
Falávamos como se nos conhecêssemos há anos. Há vidas quem sabe.
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Quando voltei a ler Caio.f quase não o reconheci. Seus olhos estavam mais magros e seu rosto mais vazio. Era a Aids. Olhei sua fotografia sempre com aquela pose de girafa e me perguntei onde andaria Caio? Quando retomei meus escritos e desenhos, bem como fotografias, quase não me reconheci. Senti que antes eu era eterna, e agora, uma amargurada. Gostar e estar aos pés não estavam nos meus planos. Mas, sabemos, não adianta bancar o distante, o amor vem nos dilacerar de novo. Andei resgatando musicas e textos. Curioso pensar que me sinto em uma armadilha, totalmente emboscada. Não ligo, o que pintar eu assino.
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando. Por isso te liguei...
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“Assim que vi você logo vi que ia dar coisa coisa feita pra durar, batendo duro no peito até eu acabar virando alguma coisa parecida com você parecia ter saído de alguma lembrança antiga que eu nunca tinha vivido, mas ia viver um dia alguma coisa perdida que eu nunca tinha tido alguma voz amiga esquecida no meu ouvido agora não tem mais jeito, carrego você no peito poema na camiseta com a tua assinatura já nem sei se é você mesmo ou se sou eu que virei alguma coisa tua” — Alice Ruiz
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Eu vim para te dizer que eu vou E suas lágrimas não vão mudar nada Como dizia Verlaine "ao mau vento" Eu vim para te dizer que eu vou Você se lembra dos dias passados e você chora Você sufoca, você empalidece a cada hora Adeus para sempre Sim, eu lamento De te dizer que eu vou Porque você me fez muito Eu vim para te dizer que eu vou
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Outra vez arrastada pelo vento, me pego em mais uma dessas ressacas de carnaval. Quando a cerveja acaba, o cigarro enjoa e o amor de verão vai embora. Outra vez rependo que o amor, se existir, será mais forte do que a própria palavra. Será inefável! E fantasio o delírio louco de que talvez as fadas existam e o sol seja um Deus. Seja Deus. Reabilitar ou esperar que a loucura tome conta até de minhas artérias? O vulcão ou a solidão? Qual queima mais?
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“ ela virou uma faísca de sono. antes o ela era você. mas agora você é só um ela. e ela me aparece em sonhos relâmpagos. e relampejando. três minutos de sono e ela me aparece meio na forma de um fosfeno safado. flutuando na imensidão onírica de minhas tristezas esfumaçadas. tipo névoa sem vergonha. relampejando (eu gosto muito dessa palavra). olhando no olho. chamando-me. para de me chamar, porra. ilusão filhadaputa. alucinação de mescal. resíduo vagabundo de luz. risco de sofrimento. ela vem e passa. nesta minha consciência de sonho, tão chata. tão ilusória. mentirosa. eu acreditei, meio sem acreditar, que pudesse ser verdade. não era. e eu não carrego o sonho comigo pelo resto da vigília. eu deixo pra trás. eu sou fácil com essas coisas de deixar para trás. eu deixo pra trás. sonho de mentira: sai da minha frente e vai lá pra trás. ” — J.Castro
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Hoje é dia de deitar, rolar, chorar. Dia não, noite. De abraçar o travesseiro azul e pensar mil vezes como aquela alma consegue mexer tão fundo em você. Noite de desfazer as suas tranças internas, tranças imbutidas internas. Noite de chorar, pelo que se perdeu e não se pode recuperar(ou não se deve?), por quem se perdeu, e esse não se pode recuperar de jeito nenhum. Perder alguém pra morte é triste, mas, antes pra morte que pra própria vida, não é mesmo? Relendo e-mails vi quantas pessoas perdi pra própria vida, e sinceramente, apenas uma me faz falta. Alguém que nunca vi, alguém cuja aparência já deve ter mudado tanto e eu permaneço com apenas uma única imagem dela. Uma amizade passageira e marcante. Hoje é noite de pôr os pingos nos is, se é que ainda existem pessoas que fazem is com pingos. Se alguém invadir meu infinito particular hoje vou fazer como Cazuza em Eu Preciso Dizer que Te Amo acústico: POR FAVOR, NÃO FAÇAM BARULHO, NÃO ME ENCHAM!
"Uma paranoia leve pairou, mas segurei a guia de Ogum (era terça-feira) e fui em frente."
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Um pedaço de coiote pra que eu possa descobrir o que se esconde aqui dentro de mim.
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Para ler ouvindo: Dus in the wind - Kansas
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- O que mais pode querer alguém que tem um amor maior que o tempo? - Maior que o tempo? - Maior que tudo. - O tempo não é tudo. - Mais meu amor é maior que tudo e que o tempo. - E por que separar o tempo do tudo? - Estão em dimensões diferentes. - Em quais? - Em umas bem distantes daqui. - Você acha que consegue? - O que? - abraçar essa coisa grande - Já consegui, umas vezes, depois ela sumiu, mais ainda consigo vê-la, bem longe. - Como foi? - Foi lindo, quando a abracei, senti até o sangue dela correr mais rápido. - E depois? - Depois o tempo desistiu de tentar nos separar. - E agora? - E agora eu estou com você, sua tonta. - Mas não é como era com ela... – É. Não é... - Nunca vai ser? - Já não sou tão dramático para usar palavras grandiloqüentes como ‘’sempre’’ e ‘’nunca’’. - E eu sou? - É... - Você acha que consegue me mudar? - Não. – Por quê? - Eu nunca consegui mudar as outras. - Eu não me incomodo quando você fala nela, por quê? - Você ainda é muito jovem, ela se incomoda quando
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hoje é um dia azul de maio e eu aqui, segunda-feira de manhã, olhando a roseira do pátio cheia de botões, fechei a pasta com a tradução das tuas histórias e fiquei pensando em ti. Estranho, quando penso em ti, das tuas muitas imagens, me fica sempre uma na cabeça – aquele rosto um pouco endurecido demais, com muitos vincos em torno dos lábios apertados, e um brilho nos olhos. Aquele brilho que têm os olhos das pessoas que viram coisas que outras pessoas não ousaram ver. Lendo essas tuas duas histórias – romances curtos, novelas, confissões de um amor muito pessoal: que importa, afinal, o nome? – além do teu rosto marcado, ficaram muitas coisas na minha cabeça. Antes de mais nada, a culpa que te atormentava por esse amor que chamam de homossexual, e a força do teu impulso em direção ao prazer de repente e sempre cortado pelo proibido de fora ou de dentro de nós. Tão cego esse impulso, e tão violento, que essa proibição que te custou a vida... Mas acho tão bonito teres insistido, e g
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O tempo passou e cá estou de novo. Com uma corda engasgada bem no meio do pescoço. Se ainda resta alguma chance para essa cowboy sem eira nem beira. Quem sabe na beira de um rio, na borda de uma piscina, no quebrar de uma onda, tu me reencontra e nem mallu nem humberto será capaz de passar perto dessa nossa canção, meu violão.
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God! Já faz tanto tempo que nem sequer consigo recordar a última vez que escrevi algum texto, para alguém, para algo, para mim. Posso ver que aquela garota de 15 anos bancando a escritora já não existe, morreu. Aqui dentro sinto que tudo morreu. Será que amadureci? Mas aos 19? Tão cedo? God! Por que tão cedo? Deixei de estudar português e me importar se o que escrevo está dentro dos parâmetros da lingua portuguesa, deixei de odiar quem coloca apenas dois pontos no final da frase ao invés de reticências, e pra falar a verdade, faço bastante isso agora. Será que me tornei tudo aquilo que odiava? Uma moça controlada, estudiosa, sem piercings, sem ma-drogadas, sem marcas de chupão, sem drogas pesadas, sem nada que faça ser alguém que outrora fui. Ainda sim, meu coração continua em chamas, meus amores continuam vivos, minha sede de viver continua imensa, meu desejo de sair mundo afora gritando e respirando liberdade ainda está aqui. Isso não cessa, deve ser genética. Jornalista não mais ser
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Se eu disser que vi rastejar A sombra do avião feito cobra no chão Tententender a minha alegria A sombra mostrou o que a luz escondia Se eu quiser ser mais direto Vou me perder melhor deixar quieto Tententender, tentenxergar O meu olhar pela janela do avião Que amor era esse Que não saiu do chão? Não saiu do lugar Só fez rastejar o coração Se eu disser que tive na mão A bola do jogo, não acredite Tententender minha ironia Se eu disser que já sabia O jogo acabou de repente O céu desabou sobre a gente Tententender , quero abrigo E não consigo ser mais direto
Quando descarto não dou tchau, o caranguejo vira escorpião.
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Puxando pro lado Gessinger, desejando ver pinheiros dos pampas.
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Eu poderia escrever semanalmente, como Humberto. Quando a segunda vira terça, exatamente naquela transição, ou quando o domingo vira segunda, e a monotonia toma conta da cidade. Eu poderia ou deveria, ou gostaria, que esse mecanismo fincasse em mim. Mas acho que o gosto por escrever acabou. Assim como o espírito desse blog morreu, murchou, o espírito das letras aqui dentro de mim já fede, já está em putrefação, porém, a única que consegue sentir isso sou eu. Os demais, leitores do Brasil, e até Equador, Alemanha e EUA, me visitam com a esperança de encontrar algo pelo menos parecido com o que eu costumava escrever. Ao invés disso encontram textos que nem sequer são meus, mas que apenas os induzem a sentir aquilo que sentiam quando me liam. Textos que me legendam, que me dublam, mas que não tem nada de original. Acompanham minhas músicas favoritas, minhas fotos favoritas, minhas palavras favoritas, mas nada, nada meu. Nada que venha deste cérebro tão entediado com férias que parecem n
Tem como uma música dizer tanto sobre alguém?
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Sinto muita saudade Essa é a verdade Não te vejo a metade Do quanto quero lhe ver Se eu te vejo a metade Mais eu sinto saudade Essa é a verdade Quanto quero lhe ver Quando a gente se fala Quando perco a fala Eu te ouço e não falo O que eu quero dizer Estou te amando de novo E o quarto lugar Pro meu posto Já me deixou feliz Hoje em outra cidade Amanhã na cidade Eu te ligo de tarde Você termina de ler Você me liga de tarde Já pra outra cidade Hoje eu durmo mais tarde Você não para de ler Pois ficou resfriada Pos seus pés em sandálias De manhã sem a praia Pôde compreender Que está me amando de novo E encontra o lugar No seu gosto e se sente feliz E o medo, o peso, o pesadelo, o segredo e o sossego que o desejo por um beijo pôs pra fora E o desejo durante tanto tempo só desejo mais desejo deseja que o desejo seja feito agora Dia 1º de Maio Não sei porque me distraio Passou alguém perfumado Quase que eu posso lhe ver Ribeirão, madrugada Todo mundo lá em casa O mundo é muito mais
Quando tudo tiver fim, você vai estar com um cara, um alguém sem carinho.
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Eu fui praí te ver, te dizer, deixa ser, como será quando a gente se encontrar, no pé, o céu de um parque a nos testemunhar.
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“Já te fiz muita canção São quatro, ou cinco, ou seis, ou mais Eu sei demais Que tá demais Eu chego com um violão Você só tá querendo paz Você desvia pra cozinha E eu vou cantando atrás. Hoje eu falei Pra mim Jurei até Que essa não seria pra você E agora é. Se juntar cada verso meu E comparar Vai dar pra ver Tem mais você que nota dó Eu vou ter que me controlar Se um dia eu quero enriquecer Quem vai comprar esse cd Sobre uma pessoa só?”
Me viciei no seu desprezo, me encantei com a sua encenação fingindo me ignorar...
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Vamos nos livrar daquela caixa velha?
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Preciso de uns calmantes uns anti estressantes uma faca pra matar preciso de refrigerantes gelados que é pra estancar toda a angústia que essa maluca resolveu me dar Preciso de uma maca de um travesseiro e portas fechadas pra te matar e me mandar preciso de tarja preta só não preciso é de borboletas no meu estômago a embrulhar Preciso da Carolina, da Calcanhotto e da Elis Regina, mas não preciso de você não preciso mais de você o seu passado me prende a você mas eu não quero mais você é por isso que eu vou te matar Preciso de uma pá Terra funda e sem cano quem sabe em guará? Te levo pra uma lua de mel e te mato depois do foundie e do jantar Preciso de uma garrafa vodka ou cachaça algo que dê coragem e graça a esse ato que já nem sei se quero mesmo te matar talvez queira te amar
http://letras.mus.br/caetano-veloso/44754/
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