Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2013
era uma vez uma mulher que via um futuro grandioso para cada homem que a tocava. um dia ela se tocou. alice ruiz
Imagem
Mas o que seria predestinação? Estar predestinado de nada me serve, pois quando o diabo atenta nunca é na hora e no local certo. Eu fechei meus olhos perante sua traição e você arregalou os seus. Esbugalhou. Me chamou de puta, vagabunda, me expulsou de casa e disse que não queria viver com uma biscate. Você jamais me perdoou. Quase dois meses depois você ainda não me perdoou. E eu não te perdoei. Daqui a três anos, dez, trinta talvez, você ainda não tenha me perdoado. O amor, meu bem, dilacera, e não esquece! Durante muito tempo não me permiti chorar por você, mas só hoje, depois de assistir nossa história estampada em um filme francês que calou o mundo no festival de Cannes, e que ocupa agora o título de meu blog, só hoje estou me permitindo derramar duas ou três lágrimas. Algo que não me faça sentir realmente uma estúpida. Estamos mesmo predestinadas? Foi mesmo amor? Seria possível depois de todas as transas negadas, todo o desejo desaparecido... Seria ainda possível haver amor? Ou s
Em algum lugar, pra relaxar Eu vou pedir pros anjos cantarem por mim Pra quem tem fé A vida nunca tem fim Não tem fim É Se você não aceita o conselho, te respeito Resolveu seguir, ir atrás, cara e coragem Só que você sai em desvantagem se você não tem fé Se você não tem fé Te mostro um trecho, uma passagem de um livro antigo Pra te provar e mostrar que a vida é linda Dura, sofrida, carente em qualquer continente Mas boa de se viver em qualquer lugar É Volte a brilhar, volte a brilhar Um vinho, um pão e uma reza Uma lua e um sol, sua vida, portas abertas Inclinar seu olhar sobre nós e cuidar Inclinar seu olhar sobre nós e cuidar  Inclinar seu olhar sobre nós e cuidar   Inclinar seu olhar sobre nós e cuidar  Inclinar seu olhar sobre nós e cuidar   Inclinar seu olhar sobre nós e cuidar  Inclinar seu olhar sobre nós e cuidar
Ontem a noite eu conheci uma guria já era tarde era quase dia era o princípio dum precipício era o meu corpo que caia
Quando fecho os olhos o que vejo são infinitas possibilidades. Me empurrando cada vez mais pra um futuro incerto o qual eu não sei sequer se estarei viva. Desacreditada de tudo, do amor, da felicidade, de amigos. Desacreditada do meu bem, que tanto me cuida e me convence de que eu preciso mesmo de todo cuidado. São 05:34 pelo horário de verão e eu me sinto irremediavelmente acordada. Como se buscasse dormir para fugir disso tudo, e meu subconsciente dissesse que não, que eu preciso me manter acordada, que eu preciso sentir cada milímetro dessa dor invadir todos os meus poros. Me viro, reviro, reparto, e continuo com a certeza de que se eu tivesse ficado, teria sido diferente. Teria? E todo aquele papo de Caio.f sobre interromper processos ao meio quando já se conhece o fim não tem ornado por aqui.
Imagem
Imagem

Falávamos como se nos conhecêssemos há anos. Há vidas quem sabe.

Quando voltei a ler Caio.f quase não o reconheci. Seus olhos estavam mais magros e seu rosto mais vazio. Era a Aids. Olhei sua fotografia sempre com aquela pose de girafa e me perguntei onde andaria Caio? Quando retomei meus escritos e desenhos, bem como fotografias, quase não me reconheci. Senti que antes eu era eterna, e agora, uma amargurada. Gostar e estar aos pés não estavam nos meus planos. Mas, sabemos, não adianta bancar o distante, o amor vem nos dilacerar de novo. Andei resgatando musicas e textos. Curioso pensar que me sinto em uma armadilha, totalmente emboscada. Não ligo, o que pintar eu assino.
“ Quando ameaça doer demais... Ria, feito louco, feito idiota, ria até que o que parece trágico perca sentido.”     Caio F. Abreu

Eu tive um sonho ruim e acordei chorando. Por isso te liguei...

Imagem
“Assim que vi você logo vi que ia dar coisa coisa feita pra durar, batendo duro no peito até eu acabar virando alguma coisa parecida com você parecia ter saído de alguma lembrança antiga que eu nunca tinha vivido, mas ia viver um dia alguma coisa perdida que eu nunca tinha tido alguma voz amiga esquecida no meu ouvido agora não tem mais jeito, carrego você no peito poema na camiseta com a tua assinatura já nem sei se é você mesmo ou se sou eu que virei alguma coisa tua” — Alice Ruiz
Imagem
Tive febre de todas as cores Me arderam todos os amores Rasguei seda, comi flores Fiz das tripas coração Quase que aperto o botão Do juízo final
Imagem
Eu vim para te dizer que eu vou E suas lágrimas não vão mudar nada Como dizia Verlaine "ao mau vento" Eu vim para te dizer que eu vou Você se lembra dos dias passados e você chora Você sufoca, você empalidece a cada hora Adeus para sempre Sim, eu lamento De te dizer que eu vou Porque você me fez muito Eu vim para te dizer que eu vou

Back to Back

Outra vez arrastada pelo vento, me pego em mais uma dessas ressacas de carnaval. Quando a cerveja acaba, o cigarro enjoa e o amor de verão vai embora. Outra vez rependo que o amor, se existir, será mais forte do que a própria palavra. Será inefável! E fantasio o delírio louco de que talvez as fadas existam e o sol seja um Deus. Seja Deus. Reabilitar ou esperar que a loucura tome conta até de minhas artérias? O vulcão ou a solidão? Qual queima mais?