É engraçado como as pessoas fazem besteiras e tornam histórias em coisas em vão. Foi tudo em vão. Sua franja e sub-franja. O copo quebrado. Os sushis comidos com a mão. Os ecos das nossas vozes naquela manhã da qual perdi uma aula(em vão). Quase tatuagens. Cinema com filme que nem lembro mais o nome, mas lembro que você colocou a chinela na frente do refletor. Pra quê serve essas lembranças todas hoje em dia se não podemos sequer compartilhar elas uma com a outra e dar gargalhadas? Tantas subidas e descidas naquelas escadas de shopping, tantas voltas dentro do mesmo, simplesmente para caminhar lado a lado. Me fez comer sorvete de flocos pra quê? Qual a graça de ter compartilhado tantos abraços longos(detalhe pra uma batida de carro atrapalhando o que devia ser o melhor dos abraços)? Qual a graça se você agora me priva de dividir isso com você, se agora me obriga a não falar nada sobre todas essas lembranças simplesmente por não termos mais nenhum amigo em comum? O que eu vou fazer com