Eu fiquei quase sem a parte mais externa superior da minha unha do dedão, de tanta ansiedade. Eu tomei muito energético, eu não jantei, eu comi muito chocolate, eu adormeci as três e acordei às cinco. É, foi terrível. Dores nas costas, não é me lamentando não, mas é que é sempre assim. Quase noite após noite, e sempre o dia todo. Me pergunto qual o intuito? Por que eu deveria me submeter a isso para provar que sei algo em uma prova, que afinal, não prova quase nada. Sinceramente, o conselho de um amigo artista, desenhista e pintor, de que você é um gênio idiotizado por tentarem te ensinar aquilo que você não gosta. Não faz sentido. Eu amo o mar, estudá-lo, seus organismos, suas reações, tudo, mas às vezes me questiono se esse método é mesmo tão eficiente. Eu estudo e supero (limites), rs. Mas, não sei exatamente se fazer isso é muito saudável para nosso corpo e mente. Deve haver um equilíbrio, mas não o alcanço. Estou sempre exausta, distúrbios alimentares, dores de cabeça diárias, falta de apetite, excesso de amendoim, energético, café, coca cola, chocolate. Tudo que acorde e amenize a ansiedade. Sei que não sou a única assim, mas respeitando que todos possam ser diferentes e manter um equilíbrio. Mas lá na universidade é assim, ou você tem uma ótima base do ensino fundamental e médio, ótima MESMO, ou você vai passar deus semestres inteiros penando para tirar 10 em todas as cadeiras, em todas as provas. Eu renovo essa meta a cada prova, e nem sempre alcanço, mas tento. Ao máximo. Mas, e depois, todo aquele conhecimento vai se acumulando e alguns virando poeira, creio que seminários sejam uma ótima alternativa para provas, é um trabalho bem dividido, você pode usar poucas horas todos os dias para avançar nos vários trabalhos. Semestre passado escrevi um artigo de revisão e apresentei um seminário, e é incrível como eu ainda lembro exatamente de tudo que abordei, desde os assuntos mais pífios aos mais complexos. Só espero poder dedicar um tempo a minha saúde depois disso, rsrs. 

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