Debaixo de toda grande saia esconde-se uma dor aguda. Depois da tempestade, não duvide, sempre pode vir mais chuva. E eu sei que meus cabelos e meus dedos estão enrolados nas tuas curvas, mas chega! Agora chega! Digo em alto e bom som, que a dor do meu coração não vai me livrar das tuas cicatrizes. E debaixo da ponte eu continuo a me ligar, ei, moça, atende, onde está aquele coração selvagem? Onde está toda aquela tua coragem? Tenho medo de não me encontrar mais, tenho medo de não me atender nunquinha. Tenho medo, porque debaixo dessa minha saia grande, escondi traumas irreversíveis, essas feridas provavelmente nunca irão cicatrizar, talvez eu te visse como uma deusa, uma espécie de ser humano especial, que tolice a minha, você é só uma menina, você não é nada, você não esconde nada embaixo da sua saia, eu me arrependo de cada palavra que dediquei a você.

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