Anarquia queria aqueles olhos de céu que cheiravam a liberdade, mas prendiam fumaça na cabeça. Ela dizia que qualquer um podia. Ela seguia a tal da sociedade alternativa, e seus enfeites eram florais, fatais. Anarquia queria estar sempre ali. Mas a ditadura ditava, os desiguais eram iguais, vassalos buscando qualidade. Anarquia , Ana queria alforria, Ana queria, Ana queria beijar quem quisesse, anarquia beijou quem queria, mas a família e igreja disse que não devia. Anarquia trancou o quarto e aumentou o volume, Ana queria liberdade, um tiro, um bilhete e saudade foram fatos daquela tarde quase fria em que anarquia queria, e partia.

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