Há, agora, uma urgência de você, como aquela urgência de que o tempo passe quando se tem o coração partido, urgência de saudade, Lispectoriana! Urgência de partida, típica de Caio! Há, agora uma urgência de que você ligue, fale, silencie, me cale, me toque, passeie pela minha pele. Há, agora, urgências umas em cima das outras, urgências de piadas, sua voz limpa e molhada me falando: ''Amor, amor, como a vida é imprevisível... Relaxa pequena, e flui.'' Há, ainda sim, uma pressa imensa de alcançar teus olhos, aquela que ninguém tem, todo mundo foge dos olhos de outro alguém. Vem, entra logo, me sequestra e diz algo que realmente vale a pena ouvir, vem, que eu te deixo entrar, não tem porque não confiar, depois dessas urgências que senti de ti.

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