Que meu coração despido por você, tirou o corpo fora pro que sentia. Engana-se, meu amor de duas semanas, achando que as histórias podem ser diferentes. Eu encontrei, querida, agora eu sou você e ela sou eu, o roteiro se repete, e eu freneticamente embaço a retina da menina dos olhos com gosto de féu. Eu me pergunto quando vou sacar que o vazio das minhas mãos é explicado pela ausência que tu me traz. Pequena, rema até mim, me encontra, me procura, deslancha esse doce que é o nosso amor sobre nós dois, sós, os dois. Sóis, dois sóis, um em cada olhar, na minha boca agora mora o teu nome, eu quero te encontrar numa tarde recheada de estrelas coloridas, tomar um porre e beijar enlouquecidamente, arranhar tuas coxas&costas e, por fim, implorar que você vá embora, que desacredite do meu sentimento, que é tudo passa-tempo, que eu nunca consegui te amar. Mentir mata, e alimenta o que minha mente mais quer: acreditar que eu não dependo de você, que eu nunca vou depender, e que tudo que eu senti e sinto é só uma fase, um estágio, é, como Caio disse, um descaminho. menina, minha memória tá do avesso por tua causa, minha vida tá de cabeça para baixo e pernas além do ar(é assim mesmo) por tua culpa, eu queria muito poder correr, suportar, entender, conseguir, lutar. Mas meu asfalfado corpo só me permite beber, fumar e esperar tudo isso passar, vai passar, passará. Talvez tudo já passou e eu é que ainda tô fora do lugar...
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como uma flor selvagem numa floresta do japão.
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