Meu não.
- Eu amo ela.
- Errado. Eu a amo.
- No amor não existe certo ou errado – protestou afônico.
- Não estamos falando de amor e sim de poesia.
- Em que diferem?
- Oras! Onde quer chegar?
- Quando a vi sair do escritório, soube de imediato que a queria ao meu lado, quando pensei em dizer-lhe isso, teu amigo disse-me que teria eu enganado a mim mesmo então, pedi-lhe ajuda tentando deixar-te uma lembrança.
- Empregou muito bem as frases que escreveu e de forma correta. Só esqueceu-se de uma.
- Verídico, irei adscrever o “eu amo ela”.
- Está errado, acabamos de corrigir.
- E se eu quiser mudar o pronome e substituir por outra palavra?
- Qual outro?
- Você.