E até os erros do meu português ruim.

Me esquece, desaparece, vê se cresce, amadurece. Tanto esse. Tanta vida pra viver, e você, cadê? Teu suin não é bom pra mim, mas eu quero ele mesmo assim. Hoje aprendi sobre pontuações e tal, e, God! Eu escrevo muito mal! Será que alguém me ama pelo que escrevo? Eu quero que não. Mas você sabe, baby, eu estou envolta nos seus dedos, você tem mesmo que deixar isso continuar? Antes quinze pessoas me olhavam por dia, o número baixou pra três, hoje só uma, eu, única e vaidosa, amando o que escrevo. Ando lendo Budapeste, Chico Buarque pensou mesmo em mim quando escreveu aquela história... Como se chama mesmo, amor? É... Por causa das crianças? Não lembro bem, enfim... Não dou mais no couro, assim, no duro, não dou mais no couro, minha gramática é péssima, minha oralidade pior ainda, a onde vou com tal negligência? A lugar algum, respondo a mim mesma enquanto me olho no espelho e raspo a cabeça, denovo. Não é o câncer, é o amor que me mata. Aquilo que parece antídoto para o veneno chamado vida é na verdade um veneno pior ainda, que corta o efeito do outro e caminha mais lentamente com você nos braços para entregar a morte, ou a não-retribuição como é mais conhecido.A noite envolvida no silêncio do seu quarto antes de dormir procure o meu retrato, mas na moldura não sou eu quem lhe sorri, e Roberto Carlos canta pra mim, detalhes de nós dois. Se alguém tocar seu corpo como eu não diga nada, não vá dizer meu nome sem querer a pessoa errada.

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